A SIMPLES COMPLEXIDADE DO AMOR
Vivemos todos debaixo de um mesmo céu e podemos, se usarmos "os mesmos olhos", ver as mesma estrelas, com o mesmo enquadramento, em locais separados por milhares de quilómetros. É isso o amor. É essa simples complexidade que o torna tão especial. Ter algo, que não sabemos bem o quê, que nos liga, algo que nos mantém em sintonia e alimenta um sentimento maior, único e imensamente belo. Infelizmente, vivemos um tempo de completa desconsideração pelo Amor. Desprezamo-lo de tanto o relativizarmos. Banalizamo-lo ao limite! Porque o amor por si só gera reações, exaltação e energia que cria laços, desfaz barreiras, junta o inimaginável e liga cenários de uma beleza superior como o céu estrelado numa noite quente de verão. Contudo, deve ser analisado na proporção da sua beleza e complexidade, numa dimensão e com uma atenção que a nossa sociedade consumista e descartável, já não perde tempo a fazer. Porque hoje se pensa que se pode amar pelo facebook ou numa noite de discoteca. Não! O amor é complexo demais para essa futilidade. É de uma complexidade tal que a capacidade de descodificar a sua teia caótica de sentimentos só é concedida a alguns.
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